sábado, 4 de julho de 2009

POÇO VERDE (GOIÁ) POR NELSON COUTINHO (IRMÃO DE GOIÁ) E OSWALDO TEODORO

GOIÁ EM DUAS VOZES - VOL 2


1) Luz de minh'alma - Goiá/Osvaldo Alves da Silva
2) Tela branca do meu coração - Geraldo Meirelles/Goiá
3) Natal em Goiás - Goiá/Chicão Pereira
4) Vinte anos de silêncio - Goiá/Zacarias Mourão
5) Adeus filhinha - Goiá/José Neto
6) Piadas de minha terra - Goiá/Osvaldo Gomes
7) Minuano do sudoeste - Goiá/Marciano
8) Chapadão - Goiá/Sebastião Rocha
9) Messalina - Goiá/Marciano
10) Pranto da meia noite - Goiá/Plinio Alves
11) Poluição - Goiá/Zacarias Mourão
12) Campos amados de Coromandel - Goiá/Waldemar de Freitas Assunção

GOIÁ EM DUAS VOZES - VOL 1


1) Coromandel - Goiá/Zalo
2) Última esperança - Goiá/Natinho
3) Tipos populares de minha terra - Goiá/Selma A. Lopes
4) Poente da vida - Goiá/D. Thomaz
5) Visita à Goiás - Goiá/Sidon Barbosa
6) Cuiabá - Goiá
7) Saudade de minha terra - Goiá/Belmonte
8) Triste abandono - Goiá/Zacarias Mourão
9) Garimpeiros Theodoro - Goiá
10) Mutirão de Goiania - Goiá
11) Saudade de Coromandel - Goiá/Biazinho
12) Canção do meu regresso - Goiá

RINGTONES DE MÚSICAS DO GOIÁ

Top 19 Goiá Lyrics
- Saudade De Minha Terra Lyrics
- Visita À Goiás Lyrics
- Chapadão Lyrics
- Saudade De Coromandel Lyrics
- Aurora Do Mundo Lyrics
- Coromandel Lyrics
- Canção Do Meu Regresso Lyrics
- Recordação Lyrics
- Esquina Do Adeus Lyrics
- Última Esperança Lyrics
- Sonho De Criança Lyrics
- Campos Amados De Coromandel Lyrics
- Triste Abandono Lyrics
- Flor Do Lodo Lyrics
- Poenta Da Vida Lyrics
- Vinte Anos De Silêncio Lyrics
- Canção Do Meu Adeus Lyrics
- Cuiabá Lyrics
- Gente De Minha Terra Lyrics

http://www.seeklyrics.com/lyrics/Goi%E1/

RECORDAÇÃO - GOIÁ / NENETE

Amargurado pela dor de uma saudade
Fui ver de novo o recanto onde eu nasci
Onde passei minha bela mocidade
Voltei chorando com a tristeza que senti
Vi a campina que brincava com maninho
Vi a palmeira que meu velho pai plantou
Chorei demais com saudades do velhinho
Que Deus do Céu há muitos anos já levou!
E onde estão meus estimados companheiros
Se foram tantos janeiros desde que eu deixei meus pais
Adeus lagoa 'Poço Verde' da esperança
Meu tempinho de criança que não volta nunca mais!
Meu pé de cedro desfolhado já sem vida
Final amargo de uma rósea esperança
O monjolinho quero ouvir sua batida
A embalar a minha alma de criança
Manso regato que brotava lá da serra
Saudosa fonte que alegrava o meu viver
Adeus paisagem céu azul da minha terra
Rincão querido hei de amar-te até morrer!
E onde estão meus estimados companheiros
Se foram tantos janeiros desde que eu deixei meus pais
Adeus lagoa 'Poço Verde' da esperança
Meu tempinho de criança que não volta nunca mais!

TRIBUTO À GOIÁ - POR SÉRGIO REIS


Sérgio Reis é um artista totalmente imune a modismos. A música sertaneja vive em constante mutação tentando acompanhar as novas tendências. Serjão continua na dele, fazendo o que mais gosta, musica sertaneja de verdade. Tributo a Goiá é uma emocionante e justa homenagem a um dos maiores poetas brasileiros. Falecido em 1981, Goiá soube como poucos traduzir em versos a alma do sertanejo. Uma das características de sua obra é a nostalgia, presente em canções que se transformaram em clássicos da música brasileira. Sérgio Reis previlegiou arranjos muito próximos dos originais das canções, com a santíssima trindade da música caipira(viola, violão e acordeom). O resultado é um trabalho espetacular: Faixas 1. Caminhos de Minha Infância 2. Aurora do Mundo 3. Esquina do Adeus 4. Gente de Minha Terra 5. Recordação 6. Pé de Cedro 7. Tardes Morenas de Mato Grosso 8. Poente da Vida 9. Campos Amados de Coromandel 10. Retalhos de Saudade 11. Saudade de Minha Terra 12. Canção do Meu Regresso (Fonte: http://www.mubi.com.br/ )

SAUDADE DA MINHA TERRA - GOIÁ / BELMONTE

De que me adianta, viver na cidade,


Se a felicidade não me acompanhar.


Adeus paulistinha do meu coração,


Lá pro meu sertão eu quero voltar.


Ver na madrugada, quando a passarada,


Fazendo alvorada, começa a cantar,


Com satisfação, arreio o burrão,


Cortando o estradão, saio a galopar;


E vou escutando o gado berrando,


Sabiá cantando no jequitibá.




Por Nossa Senhora, meu sertão querido,


Vivo arrependido por ter te deixado;


Esta nova vida, aqui na cidade,


De tanta saudade eu tenho chorado,


Aqui tem alguém, diz que me quer bem,


Mas não me convém, eu tenho pensado,


Eu fico com pena, mas esta morena,


Não sabe o sistema em que fui criado.


Tô aqui cantando, de longe escutando,


Alguém está chorando com o rádio ligado.




Que saudade imensa, do campo e do mato,


Do manso regato que corta as campinas,


Aos domingos ia, passear de canoa,


Na linda lagoa de águas cristalinas;


Que doce lembrança, daquelas festanças,


Onde tinha danças e lindas meninas,


Eu vivo hoje em dia, sem ter alegria,


O mundo judia mas também ensina.


Estou contrariado mas não derrotado,


Eu sou bem guiado pelas mãos divinas.




Pra minha mãezinha, já telegrafei,


Que já me cansei de tanto sofrer;


Nesta madrugada estarei de partida,


Pra terra querida que me viu nascer;


Já ouço sonhando, o galo cantando,


O inhambu piando no escurecer,


A lua prateada, clareando a estrada,


A relva molhada desde o anoitecer.


Eu preciso ir, pra ver tudo alí,


Foi lá que nascí, lá quero morrer.