A água até o joelho, o corpo todo curvado,
A peneira entre as mãos e o peito apaixonado.
A esperança constante, na busca de diamante,
e a vida vai melhorar.
O sol o vento e a chuva curtiam o corpo cansado,
E com as doses da pura, ajudavam a descansar,
Mas quis a sorte da vida que a sua terra querida,
Tiveste que abandonar.
Foste daqui pra lá: cidade de pedra e aço,
O mundo a desbravar.
Levando como bagagem, dentro do peito guardado,
A dona dos olhos verdes e o coração quebrado.
Poeta de alma simples, de talento e inspiração.
Aceite esta homenagem, tu que a tantas cantaste,
Nas rimas e na viola,
Hoje distante está só, mas tenhas poeta amigo,
O meu reconhecimento e de todos de Coró.
(Fonte: http://www.opoetagoia.no.comunidades.net/index.php?pagina=1233721969 )
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